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segunda-feira, 9 de março de 2015

Escola de Pais, porque a escola é para todos!


Hoje, dia 09 de março de 2015 inauguramos a Escola de Pais na EMEI Guia Lopes.
Nosso objetivo é o de formar os pais sobre questões que envolvam o desenvolvimento de seus filhos e divulgar os projetos didáticos da escola para que possam participar da vida escolar de nossas crianças.
A cada encontro, um novo tema.
Discutimos nesta segunda-feira, se crianças de 4 e 5 anos são capazes de atitudes racistas. Quando questionados, os pais foram unânimes em afirmar que sim. Esta foi a grande surpresa da noite! E que surpresa!
Divulgamos como formamos nossos professores e como as ações afirmativas pela igualdade racial e de gênero são levadas para as crianças.
Nessa escola tem lição de casa! Distribuímos ao final do encontro um pequeno texto para leitura.

O Brasil tem feito progressos significativos na melhoria da vida de suas crianças. Reduziu os índices da mortalidade infantil, o número de famílias que vivem com renda inferior a um dólar; melhorou e intensificou as políticas de ensino e de assistência às famílias. Contudo, isso ainda não está acontecendo para todas as crianças que vivem no País, especialmente quando observamos a situação de meninas e meninos indígenas e negros. Dentro de uma perspectiva de direitos humanos, essa igualdade é fundamental para que todos se beneficiem igualmente dos progressos alcançados. Essas crianças e adolescentes ainda vivem em contextos de desigualdades. São vítimas do racismo nas escolas, nas ruas, nos hospitais ou aldeias e, às vezes, dentro de suas famílias. Deparam-se constantemente com situações de discriminação, de preconceito ou segregação. Uma simples palavra, um gesto ou um olhar menos atencioso pode gerar um sentimento de inferioridade, em que a criança tende, de forma inconsciente ou não, a desvalorizar e negar suas tradições, sua identidade e costumes. O racismo causa efeitos.
              
 O racismo causa impactos danosos do ponto de vista psicológico e social na vida de toda e qualquer criança ou adolescente. A criança pode aprender a discriminar apenas por ver os adultos discriminando. Nesses momentos, ela se torna vítima do racismo. A prática do racismo e da discriminação racial é uma violação de direitos, condenável em todos os países. No Brasil, é um crime inafiançável, previsto em lei. Essa é uma situação que preocupa o UNICEF, uma vez que compromete o desenvolvimento pleno da maioria das crianças e adolescentes no Brasil. Existem cerca de 57 milhões de crianças e adolescentes no Brasil, e sabemos que nenhum deles nasceu discriminando, seja por cor, raça ou etnia. Crianças são criativas quando estão aprendendo, e nós, adultos, devemos estimular esse potencial criativo. Por isso, o UNICEF lança uma campanha que faz um alerta sobre os impactos do racismo na vida de milhões de crianças e adolescentes brasileiros e convida cada um a fazer uma ação por uma infância e adolescência sem racismo.
               
Estudos na área de educação infantil revelam que, ainda na primeira infância, a criança já percebe diferenças na aparência das pessoas (cor de pele, por exemplo). A responsabilidade dos adultos é muito importante nesse momento, evitando explicações ou orientações preconceituosas. Não importa se uma criança é negra, branca ou indígena. Qualquer criança ao conviver em uma realidade de desigualdade e de discriminação tem a ilusão de que negros, brancos e indígenas devem ocupar necessariamente lugares diferentes na sociedade. Seja diante da TV, nas escolas, ou em histórias infantis, as crianças vão se desenvolvendo com imagens retorcidas de papéis e lugares segundo cor de pele ou aparências. Por essa razão, uma criança pode achar “desvantajoso” ter nascido negra ou indígena ou pertencer a um grupo étnico-racial mais discriminado.
                 Os efeitos disso são a negação e o esquecimento de suas histórias e culturas. Portanto, nosso compromisso é construir um lugar justo, igual e sem discriminação para nossas crianças. O Brasil tem exemplos de ações de solidariedade e de respeito às diferenças que precisam ser expandidos e disseminados. O UNICEF quer colaborar com o governo e com a sociedade para ampliar o alcance dessas boas experiências que visam minimizar os impactos do racismo sobre a infância, contribuindo para uma sociedade mais democrática.
Fonte: UNICEF, Brasília- 2010.

ESPERAMOS VOCÊS EM NOSSO PRÓXIMO ENCONTRO!
Abraços,
Equipe Gestora

terça-feira, 3 de março de 2015

ENCONTRO ENTRE OS PAIS E O SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO GABRIEL CHALITA

Hoje participamos de um encontro promovido pela Diretoria Regional de Educação Freguesia|Brasilândia, na sede da UNIP, em que pais e alunos tiveram a oportunidade de se encontrar. com o Sr. Secretário de Educação Gabriel Chalita. O objetivo do encontro era o de escutar o que a comunidade escolar tinha a dizer. Críticas, sugestões e solicitações foram registradas e esperamos ter uma nova oportunidade como forma de garantir aos Conselhos de Escolas e Associações de Pais e Mestres a vez e a voz!
A Sra. Andrea Muzelli, representante da Associação de Pais e Mestres da EMEI Guia Lopes entregou ao Secretário uma carta que temos um enorme orgulho em divulgar.



 Ao Secretário Municipal de Educação da Cidade de São Paulo

Sr. Gabriel Chalita

 Carta para a reflexão e quem sabe para a ação. O assunto é sobre Educação e gostaria de vê-la tornar-se holística, pois assim, o enfoque estaria no indivíduo do ponto de vista do micro e do macrocosmo. Despertar-lhes-ia a consciência de sua real natureza e buscaria sua integralidade. O conhecimento e o acesso a ele são um dos pilares da Educação Holística, assim, como o AFETO que pode SER A SOLUÇÂO para alguns problemas na área educacional, como em qualquer outra área. Portanto, a PEDAGOGIA DO AMOR é fundamental para a criação e reconstrução de HOMENS E MULHERES QUE queiram e possam MUDAR O MUNDO para o Bem do Mundo, não apenas voltados aos seus meios individuais e egoístas, essa pedagogia do AFETO, de acolhimento é essencial para qualquer projeto em qualquer segmento da existência. Todo indivíduo tem direito e deveria ter a possibilidade de obter os benefícios da Educação Holística. A Política Pública deveria representar o caminho do SOL, ser O SOL DEPOIS DA CHUVA, pois ela recebe o Poder de realizar, construir, cuidar e transformar. Os dirigentes diretos que deveriam nos representar possuem muitos poderes para fazer acontecer as verdadeiras e efetivas mudanças em qualquer segmento, seja ele social, econômico, ambiental, etc. É necessário educar os profissionais e as famílias para que eles aprendam a EDUCAR. Para que possam desvelar-se dos engodos que os mantiveram sob o controle de resistências por décadas. Resgatar valores que são essenciais à vida, como o autorrespeito, a auto responsabilidade, imprimir conceitos que promovam e propaguem o desenvolvimento e o crescimento, incutir no indivíduo desejos de buscas interiores e exteriores e levá-los à conquista de seus potenciais de criação, empreendimento, construção e realização plenos, integrando-nos à nossa criança interna, à ESSÊNCIA DO SER. Apenas com verdadeiro interesse, muita vontade, porque precisa de esforço, dedicação, auto sacrifício, compromisso leal, muita coragem, propósito (ao qual eu chamo dharma), apenas com esses e outros positivos elementos, será possível continuar SEMEANDO ESPERANÇA e caminhando para o desenvolvimento e construção da ESCOLA DOS NOSSOS SONHOS, da vida dos nossos sonhos.. Mãos na Massa, muito trabalho, muito servir, deveria ser este um dos lemas de sua jornada nesse momento, com esse encargo de secretário municipal da educação, deveria ser o lema de todos os colaboradores que formam as redes e também o lema de todas as famílias. Sobretudo é necessária ÉTICA DOS GOVERNANTES E DOS GOVERNADOS para se criar um ambiente de vida saudável, de EQUILÍBRIO E IGUALDADE. Penso e acredito que tudo isso é possível e viável, porque dispomos de todos os recursos necessários para começarmos a fazer as transformações e, se ainda cremos, por hora, não tê-los, digo-lhes: MÃOS NA MASSA, MUITO TRABALHO, MUITO SERVIR para então, criarmos esses recursos, viabilidades e possibilidades. Assim Seja! Sou Grata! Andrea Muzelli. São Paulo, 03 de março de 2015.