Total de visualizações de página

terça-feira, 9 de setembro de 2014

MADIBA E SUAS CRIANÇAS




No último dia 30-08-2014 realizamos nossa festa temática, coroando os conhecimentos construídos durante o primeiro semestre sobre Nelson Mandela e deixando outras tantas possibilidades para incrementar nosso projeto "O Mundo de Azizi Abayomi e Sofia".

"O ano passado o príncipe africano Azizi Abayomi e sua família saíram correndo da festa e ninguém entendeu muito bem os motivos de tanta pressa. Este ano, nós e as crianças descobrimos o motivo: seu avô Nelson Mandela tinha falecido e eles precisaram embarcar para a África do Sul para chorar sua morte e festejar a vida deste líder mundial.
Aprendemos muito conhecendo sua história de luta contra o regime do apartheid e a favor da igualdade racial.  Azizi Abyomi e sua família são tão unidos que quando Graça Machel, esposa de Mandela, recebeu nosso convite não pensou duas vezes e aceitou.
Escolhemos uma música feita pela etnia Baka que tem um talento incrível para a música e a dança.
Vamos então receber com muita alegria e muitas palmas a vovó de Azizi e esposa de Nelson Mandela. Sra. Graça Machel.

Comissão de Recepção da Sra. Graça Marchel
Sra. Graça Machel ( Professora Simone Leopoldino)
"A família Abayomi é mesmo incrível e sempre arranja um jeitinho de nos ensinar mais sobre a cultura e história do Continente Africano. Este ano, nos preparou uma surpresa. Nelson Mandela deixou como um de seus legados uma Fundação que leva seu nome e que tem por um de seus objetivos, construir escolas para crianças. E não é que eles trouxeram algumas destas crianças para passar um tempinho aqui em nossa escola?

Apresentamos, oficialmente, as crianças de Madiba para vocês! Em um momento tão solene como esse, não poderíamos escolher outra canção que não fosse o hino da EMEI Guia Lopes para lhes dar as boas-vindas!"

Comissão de Acolhimento às crianças da Fundação Nelson Mandela
As crianças de Madiba sendo apresentadas por nossas crianças à comunidade,
ao som de "Ninguém é Igual a Ninguém. Ainda bem."


   Leci Brandão da Silva nasceu no Rio de Janeiro, mas hoje é uma mulher do mundo. São 37 anos de carreira com 23 discos gravados e várias compilações, sedimentando uma carreira consistente e de sucesso. Assim como cada um de nós, resistiu e seguiu determinada mesmo encontrando obstáculos, no passado, quando as gravadoras recusavam gravar suas canções porque eram marcadas por letras que registravam a realidade social brasileira que, ainda hoje, muitos insistem em não enxergar. Nós temos a honra de homenagear esta compositora e cantora quer por seu talento artístico, quer pelo ativismo em promover ações afirmativas pela igualdade racial ou, ainda, por sua luta em defesa das minorias de nosso país. A senhora Leci Brandão é membro do Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial e do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher. Escolhemos você, Leci Brandão da Silva, para homenagear porque somos solidários às causas humanitárias que defende e queremos engrossar as fileiras dos que lutam por uma verdadeira democracia racial brasileira que garanta direitos iguais a todos, sem distinção. Acreditamos, como você, na urgência de uma pedagogia livre de preconceitos desde a primeira infância, como prevê a Lei n.º 10.639|03.





Durante o primeiro semestre nosso projeto que trata da diversidade biológica e cultural percorreu caminhos incríveis que proporcionaram discussões sobre a luta de Mandela contra o regime do apartheid e nos fez pensar que esta segregação ainda ocorre em nosso dia a dia, camuflada, mas presente. Neste momento, nossas crianças estão descobrindo porque nascemos com tons de pele tão diferentes. Conhecimentos sobre hereditariedade e melanina estão sendo construídos, mas nossas reflexões vão muito além do terreno da ciência. Expomos sentimentos, emoções, quereres e seguimos filosofando sobre nossas próprias vidas. Queremos, sim, elevar a autoestima de todas as crianças e este objetivo inclui a possibilidade de sermos seres humanos melhores: reconhecendo, respeitando e, principalmente admirando nossas diferenças. SONHAMOS, como Nelson Mandela e tantos outros, que chegará o dia em que o racismo, o preconceito e a discriminação serão tratados pelos professores em todas as escolas brasileiras para que seja desconstruído o mito de que em nosso país somos todos iguais.
Reconhecer o racismo e o preconceito que há em todos nós é o primeiro passo para combatê-lo. Desejamos que, assumindo nossas fragilidades, sejamos diferentes, plenos e felizes. 
Neste momento, ouviremos com as crianças da EMEI Guia Lopes, uma poesia que, por não ter um título, denominamos como: Eu, homem de cor? cuja autoria é conferida a uma criança africana.


Chamamos ao centro da quadra uma família que há seis anos tem nos ajudado a conduzir os trabalhos pedagógicos da EMEI Guia Lopes tanto no que diz respeito ao combate ao racismo, ao preconceito e à discriminação, como também aos temas relacionados à sustentabilidade e consumismo.
Através de nossas figuras de afeto, contamos nossas próprias histórias, revelamos um pouco do que somos e a história da humanidade. O príncipe africano Azizi Abayomi, sua esposa Sofia e seus filhos Dayo e Henrique enchem de magia e encantamento os ambientes da escola e nos auxiliam a tratar de temas que, nós adultos, ainda resistimos em colocar na roda. 
Esta família real nos instiga a refletirmos, todos, sobre o que pensamos de nós mesmos e dos outros e é, escancarando de vez o que nos é muito íntimo, que nos tornarmos seres humanos melhores.
Que entrem para o conhecimento e reconhecimento de todos os presentes, uma família que representa nossos afetos, emoções e sentimentos.
 

Assim como Mandela lutou pela Igualdade racial, no Brasil, o Movimento Negro e centenas de pessoas estão preocupadas em garantir os mesmos direitos a todos, sem distinção. Sabemos que muito pode e deve ser feito e temos certeza de que a Educação é o caminho mais eficaz para construirmos um mundo mais justo e igualitário. A Senhora Teresinha Bernardo é Doutora pelo Programa de Estudos Pós-Graduadosem Ciências Sociais da PUC|SP . É Professor Assistente – Doutora no Departamento de Antropologia da Faculdade de Ciências Sociais da PUC/SP desde 1994 e Professora do Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciências Sociais da PUC/SP - Área de Antropologia.
Entre várias de suas publicações podemos citar: Zumbi, Negro, mais de 300 anos; Simbologia, Tradição e Mitos Afro-Brasileiros e Memória como resistência.
Participou de inúmeros congressos e conferências e a escolhemos, Profª Doutora Teresinha Bernardo porque, como nós, a senhora abraçou a docência como instrumento de mudança social.




Antes do momento mais esperado de nossa festa, quando passaremos aos nossos alunos a responsabilidade de cuidar e educar das crianças africanas que vieram com Azizi Abayomi e Sofia , queremos passar o título de nomeação de Mestres de Cerimônia e as medalhas de Família Nota 1000, chamando os pais que representam o reconhecimento da EMEI Guia Lopes à parceria, ao envolvimento e respeito das famílias ao trabalho que desenvolvemos. O nosso agradecimento a todos que estão presentes e nos ajudaram a concretizar esta festa, tornando-a UM DIA ESPECIAL PARA TODOS NÓS 

Este ano, quando o príncipe africano Azizi Abayomi, Sofia e seus filhos Dayo e Henrique retornaram de férias acompanhados de quinze crianças africanas que são atendidas pela Fundação Nelson Mandela. Cada uma delas carrega uma história de vida criada por professores no início do ano e contam um pouco da cultura de seus países de origem. Estas histórias serão o foco do trabalho para o segundo semestre e permitirão que adultos e crianças entrem em contato com a diversidade do Continente Africano. 
Iniciamos a cerimônia que marca o momento em que nossas crianças assumirão a responsabilidade de educar e cuidar das crianças da Fundação de Nelson Mandela até que elas retornem as suas famílias no Continente Africano.




E para encerrar o Cerimonial....


Leci Brandão canta Bate Tambor com direito à coreografia criada pelas crianças!!!!!!

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Bienal do Livro - 2014


A Imprensa Jovem da Rádio Tem Gato Na Tuba foi convidada a participar da 23ª Bienal do Livro com a Professora Orientadora de Informática Educativa Deise Regina Ferreira que contou com o auxílio competente da Professora Cristina Vidal.
No dia 25-08-2014 nossa s crianças deram um show e encontraram uma pessoa muito especial  para entrevistar.
Vejam a matéria!


https://www.youtube.com/watch?v=y6Tv4CGhXIw&list=PLszN-xEHJv8DIO9CtY04ULGglMyE5ydVH&index=7

terça-feira, 17 de junho de 2014

KIRIKU, CADÊ VOCÊ?

Realizamos no dia 07 de junho de 2014 o esperado "Dia da Família". Como de costume, planejamos atividades que possam enriquecer nossos projetos didáticos. O envolvimento de todos fez desse dia um grande e delicioso encontro!

9:00 às 10:00 –  Oficina de Decoração de Caixas – Para ensinar as crianças a cuidar de seus pertences, guardamos o material individual dentro das próprias embalagens de papelão. Elas não são nada bonitas, então tivemos uma ideia! Além de reciclarmos o material, neste dia, cada família decorou a caixa de seu filho. Elas ficaram lindas!!!


10:00 – 11:00 – Gincana "KIRIKU, CADÊ VOCÊ?"
Após assistirmos o filme - Kiriku e os Animais Selvagens criamos uma gincana para que pais e filhos pudessem viver uma grande aventura. Um sucesso!

    




 
11:00 – 12:00 – Apresentação da Rádio “Tem Gato Na Tuba” com os alunos das Professoras Aline e Anna. Quantos talentos!!!!

   

12:00 – 13:00 – Almoço em Família

 
 

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Educação Infantil - Práticas Promotoras de Igualdade Racial


A EMEI Guia Lopes participou do material produzido pelo CEERT e pelo Instituto Avisa Lá.
Acompanham a publicação da Revista Educação Infantil - Práticas Promotoras de Igualdade Racial  alguns vídeos que complementam os relatos que atendem à Lei 10639/03.
Conheça o CEERT - http://www.ceert.org.br/

Veja o material na íntegra em:

http://www.ceert.org.br/arquivos/Revista_Educacao_Infantil_e_praticas_promotoras_de_igualdade_racial.pdf

Foto: Educar para a Igualdade Racial
http://www.youtube.com/watch?v=xae6pk_Lwb4#t=186

Falha minha: Despercebidas e não como constou. O nervosismo de quem deu sua primeira entrevista....